terça-feira, 15 de setembro de 2015

Saia

Tirar a saia tornasse uma arte, toda a expressão corporal, todos os movimentos, lentos, bem lentos, a minha respiração alterasse em antecipação, a minha voz "muda" se transforma, toda eu me sinto em plena órbita de um tesão crescente. Sinto o meu corpo a arder de um calor que me aquece a mente da forma mais perversa...

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Baunilha que veio de Berlim

Vou começar pelos segundos antes de ele chegar...
- Estava no cais do Sodré sentada num degrau da estação dos comboios de frente para o quiosque. Estava um pouco nervosa, afinal eu não o via a 6 anos no mínimo, e receava poder não haver a mesma química que havia a anos atrás... Acho que sempre se tratou de química entre nós, nada mais, uma química de químicos libertados nos prazeres. Ele chega de mota e eu salto do degrau... Engraçado olhar para ele, os anos passam por todos mas ele parece-me igual, talvez a cara mais redonda, talvez porque a barba dê essa ilusão não sei, mas pareceu me bem... O sorriso continua igual, aqueles dentes perfeitamente alinhados de um branco profundo,  a minha mente começa a pregar partidas, e começo a imaginar o quanto seria bom uma bela dentada daquela boca, apago o mais rápido possível está imagem, não é esse o registo dele, e além disso não é disso que eu estava a espera, são partidas que a minha mente me faz, mais nada...
“Delete”
- Não nos falamos com nenhum beijo nem abraço apenas os nossos olhos se cumprimentavam... Enquanto ele me ajustava o capacete trocamos algumas palavras, decidimos o que eu queria jantar, se tinha muita fome ou não, se tinha preferências no local, essa conversa de normalidade. Sabia que tinha que comer mas não só eu precisava de comer o meu corpo precisava de ser saciado. Decido algo rápido barato e que nos relembrasse os nossos tempos. Acabamos por ir comer um prego e uma imperial a um café que costumávamos ir anos atrás. Tudo igual até o sabor dos pregos está igual e a imperial fresca como sempre.
- Conversamos de tudo e sobre tudo, o que fazíamos, onde trabalhávamos, das nossas falhadas relações, dos filhos, das nossas vidas... Falava com ele como se o tivesse visto ontem, não me senti tímida nem envergonha acho que o mesmo se passou com ele porque foi agradável a conversa.

Acabei por só comer metade do prego não conseguia comer mais, ele já tinha jantado por isso acompanhou com duas imperiais.
Quando ele pediu a segunda imperial tive que dizer uma piada, relativa a conversa que tivemos no “whatsapp” : bebe, bebe e depois diz que o responsável pelas propostas indecentes é o álcool... ;-) ele risse... Acabou por fazer questão de pagar a conta, ao que eu disse bem perto do ouvido: já sei que vais cobrar juros elevadíssimos. Ele agiu normalmente porque estava nesse preciso momento a pagar a conta e numa conversa social com o empregado. Adoro este tipo de provocações...

- Quando saímos do café ele disse me: sabes o que são “poopers”? Quero muito comprar lá em Berlim são ilegais, quero comprar para levar.... Disse lhe que sabia o que eram “poopers” mas só os tinha usado para brincar nas discotecas, nunca as tinha utilizado no sexo. Acabamos por ir comprar os tais apetecidos “poopers” numa Sexshop ali perto....
Ainda fomos dar uma volta de mota pelas avenidas principais de Lisboa. É tão bom andar de mota, confesso que me aproveitei numa dose QB de o ter entre as minhas pernas, um abraço e umas mãos atrevidas nas pernas dele.

Chegamos a casa dele, e estava tudo igual. Uma coisa ou outra diferente mas a essência era a mesma... Parecia uma criança a entrar na feira popular... Reparei que ele mal entrou em casa tirou os sapatos eu fiz algum comentário banal e ele me explicou que onde vive já é um hábito, porque os sapatos estão sempre cheios de neve... Tirados os sapatos foi inevitável a conversa das alturas, ele é da minha altura mas eu estou sempre a dizer que ele tem no máximo 1,65 m de altura, ainda nos rimos e brincamos com as alturas... Foi inevitável o beijo... Ainda nos rimos porque ele diz que nem sabe beijar com a barba, não está habituado. As primeiras palavras que saíram da boca dele foi: tens o mesmo sabor e o mesmo beijo... Eu corei, e disse: o quê? Ainda te lembravas do meu sabor? Ele respondeu que reconheceu o meu sabor e se lembra que sabia assim... Novamente corei...
Subimos para o quarto, estava louca por saber se ainda era o mesmo quarto, paredes forradas a alcatifa "grená", tecto falso de madeira, um ar tipicamente burlesco, parece me saído de um bordel “vintage”... O cheiro era diferente, mas notei algumas notas olfactivas características que eu tanto apreciava.
Ele disse me que tinha que tomar um banho rápido, porque tinha suado o dia todo, mas antes ele acendeu a televisão, e ligou a música, escolheu um “som” bem a maneira, dentro do estilo dele... Disse para me por a vontade fazer o que quisesse... “Lol” (eu quero fazer o que apetece e o quanto antes... ;-)) a minha mente ferve.... “Lol”.
Ele aprixoma-se a mim depois do banho com uns boxers bem justos ao qual eu resistia em não olhar... Eu estava na cama deitada/recostada, tirei apenas os acessórios, brincos e fio, em tempos deixava sempre alguma coisa perdida por lá e desta vez tencionava não deixar nada perdido....
- Ele chegou ao pé de mim e sentou se na cama ao meu lado e andou a procura de outro CD que curtia mais ouvir. Não chegou a encontrar, eu disse que aquela era fixe para deixar estar.... Não me lembro como nos começamos a beijar de novo, mas foi bom beijar novamente aquela boca. Interrompi o beijo para dizer: tenho que tirar a camisa porque prende me os movimentos. Acabei de a tirar e cai sobre ele noutro beijo... Não me recordo muito bem como acabei sem roupa mas creio que foi rápido ...
Nota 5 em 10 no que diz respeito ao toque dele no meu clítoris, e definitivamente agora percebo quando “alguém” me disse que o meu clítoris era de bom tamanho, porque definitivamente um dedo não chega para o acariciar, tive que o guiar aí mas rápido percebeu o que tinha que fazer e como fazer...  Este toque deu seguimento a um género de 69, foi fácil me concentrar no oral porque definitivamente o toque não é o forte dele... Neste momento ele fez me um elogio, e disse: disto eu lembro me que és uma das melhores que tive, sabes como o fazer... Fazer oral num homem é preparar aquilo que te vai dar prazer, é namorar, é beijar, é roçar, é lamber, é sentir, é olhar. Acho que enquanto o faço, faço com prazer, do prazer que há de vir... Oral a meu ver não é dar de mamar a bezerros... Passado está parte passamos para o sexo propriamente dito, todo o meu corpo precisava daquilo... Acabo em cima dele, e como é bom ter orgasmos atrás de orgasmos, sinto me abençoada... Dei por mim numa poça do meu néctar, pedi desculpa e disse que não conseguia evitar de ficar assim, ele sorriu e disse que adorava me sentir assim e adorava todos aqueles fluidos, acho que corei e avisei que a colcha ia ficar molhada...  Cavalguei loucamente em cima dele atrás de um, de mais um, e outro perdi a conta de quantos orgasmos tive cavalguei até perder as forças ele aguentou heroicamente sem se vir... Ele olhou para mim e disse para tocar de posição, ele veio-se para cima de mim, ficamos assim ainda um tempo mas assim dificilmente eu me vinha por isso fizemos uma pausa, pausa para os “poopers”, ele explicou e cheiramos os dois.

Cheiramos duas vezes a última vez já eu estava em cima dele novamente a curti a “moca” e o prazer ao mesmo tempo tudo foi mais devagar, mais lento estava a curtir o momento nos beijamos muito e curtimos os dois o momento... Uma coisa aconteceu que me deixou triste, ele perdera quase a erecção, tivemos que dar tempo para a moca passar e passado pouco tempo já estava como eu gosto, duro e grande... Eu pus me de 4 e ele disse: adoro te comer assim... Ele agarrou-me bem nas ancas e investiu com toda a sua dedicação ao momento, isso valeu me mais dois ou três orgasmos. Ouve uma ou duas palmadas mas preferia que não tivessem acontecido, principalmente porque souberam a pouco, pouca força no impacto e isto me deixa frustrada... Adiante...
Ele passa então para o seu prato favorito, cu, inexplicavelmente não doeu, e magicamente tive prazer com isso. Tive um orgasmos anal, será possível? Que o senti, senti... Ele aguentou pouco tempo e acabou por se vir para cima de mim, parecia que por momentos que estava a fazer xixi para cima de mim, tal foi a quantidade deixada nas minhas costas. Ficamos ali deitada um pouco a sentir os efeitos pós orgásticos.  Ele acabou por ir tomar um duche e eu acabei por ir ter com ele... Foi bom aquele duche, conversamos um pouco e nos lavamos. Caímos na cama os dois, eu como sempre fico com frio, e deitei-me meia sobre ele, estivemos um pouco a descansar e a ver televisão. Ainda nos rimos com os efeitos pós orgasmo dele, porque ele fica com choques no corpo e da pequenos pulos...

“Ficamos ali a falar do passado e nos rimos das coisas...”
Mas eu ainda não estava saciada, queria só mais um orgasmos que fosse, então passei a ação.  Em pouco tempo já o tinha em forma. E voltei a cavalgar, deus como de bom... Os orgasmos agora demoram mais tempo a vir mas vêm... ;-))
Vi me mais umas vezes e então foi a vez dele... Acabamos novamente no duche.
Decidimos que era melhor ir me levar a casa aquela hora, eu achei melhor e ele também...
Vestimos e seguimos viagem.

Aquela hora as estradas estão quase desertas e andar de mota é incrível...
Fim da história 

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Deliciosas Gotas

As férias acabaram e infelizmente as urtigas secaram. Tinha tantos planos e por um desfasamento relativo a estação do ano os meus planos  saíram furados e as urtigas secaram...
Ontem foi o primeiro dia em meses que tive umas horas só para mim, para as minhas descobertas, para os meus prazeres para fazer o que me da na telha sem juízos de valores...
Ontem foi o dia em que a cera foi minha cúmplice.
As duas aquecemos, ardemos, derretemos e solidificamos numa cumplicidade de prazeres, dores e ardores. Namorei a chama, deixei aquecer, derreter, enquanto isso o meu corpo já preparado para a receber entrava em combustão pela excitação de a sentir na minha carne. Tenho sempre conseguido dar forma e cor aos tipos de dores que vou sentindo, gosto de  materializar de alguma forma, porque afinal eu as sinto e se as sinto é porque são reais, melhor então lhes dar corpo. A dor da cera,  é: tem uma cor clara, entre o amarelo e laranja, é meio translucida, limpa, é uma dor crescente/decrescente de como uma explosão se tratasse, vai crescendo: pequena, média, grande  depois decrescendo: grande, média, pequena, é uma dor que se saboreia, que me deixa embriagada, é uma dor que me deixa cansada ( não cansada de forma negativa, mas um cansaço na forma de realização).
A observação da viagem da gota é de salientar, a forma como se desmaterializa em estado líquido e de como cai na carne é artística, a forma que se molda e volta a ganhar corpo sólido e de alguma forma celestial. Até a forma de descolar da pele e sublime. Gosto de observar tudo, sentir tudo até ao mais ínfimo detalhe...
Está foi a minha viagem, adorei cada gota. Gostaria muito mais é claro que alguém as tivesse deixado cair em mim, é sempre difícil conjugar tudo, ser os dois, o que dá e o que recebe... Mas no entanto vou crescendo nestas minhas experiências...
Não vou deixar aqui nada referente a dicas de utilização ou de cuidados a ter, qualquer dúvida é só perguntar, de qualquer forma há blogs muito bons que explicam tintin por tintin de toda a forma de utilizar cera...
PS até o cheiro do apagar de a vela é digno de registo, adoro...